Joelho

TRAUMA

Fratura do platô tibial lateral, na porção anterior, com desalinhamento do fragmento e desnivelamento da superfície articular, associado a componente de fratura de Segond. Nota-se desalinhamento da superfície articular em 0,4 cm na porção anterior do platô tibial lateral.

Fratura na região anteroexterna do planalto tibial lateral, com fragmentos destacados, determinando discreta deformidade na regiáo anterior, sem estensão para a área de carga.

Acentuado edema na medular da região metaepifisária proximal da tíbia, côndilo femoral lateral e cabeça da fíbula tibial e do condilo femoral lateral, de provável etiologia pós-contusional.

Rotura completa do ligamento colateral medial, com retração distal.

Rotura complexa do menisco lateral, com destacamento de toda junção menisco-capsular com deslocamento de todo o menisco para a região do intercondilo, estando as raízes ainda inseridas.

Rotura radial transfixante no corno posterior do menisco medial, junto à raiz de tibial. O corpo se apresenta discretamente extruso em relação à interlinha articular.

Rotura completa do ligamento cruzado posterior.

Acentuado estiramento com rotura parcial do tendão do bíceps femoral junto à sua inserção.

Acentuado estiramento do ligamento colateral lateral, do tendão poplíteo e demais estruturas que compõem o canto póstero-lateral, sem roturas.

Acentuado derrame articular e sinovite, notando-se áreas de rotura da cápsula articular, determinando acentuado edema e extravasamento líquido para a região profunda da fossa poplítea e para as regiões lateral e medial, que se estendem até o tecido subcutâneo.

Rotura parcial do trato ílio-tibial, notando-se apenas fino feixe de fibras de sua porção mais anterior com inserção mantida. As demais porções do trato ílio-tibial estão inseridas nos fragmentos ósseos

Sinais de trauma em hiperextensão, cracterizados por fratura do platô tibial lateral anterior, sem afundamento significativo, junto à raiz meniscal, sem sinais de avulção óssea, que se associa a edema da medular óssea adjacente, bem como da espinha tibial lateral. Associa-se ainda edema de aspecto pós-contusional da medular óssea do platô tibial anteromedial e faceta medial da tróclea femoral, associado a pequenos traços impactados de fratura subcortical, sem afundamentos ou desvios significativos.

Rotura completa do ligamento cruzado anterior junto a sua inserção tibial.

Ligamento cruzado posterior verticalizado, sem sinais de rotura.

Sinais de estiramento do ligamento colateral lateral, destacando-se rotura parcial com fissura longitudinal, associado a edema periligamentar, sem desinserções ou retrações.

Focos de ossificação adjacentes ao côndilo femoral media, relacionada a sequela de avulsão por injúria crônica do ligamento colateral medial (Pelegrini-Stieda).

DEGENERATIVO

Artropatia degenerativa dos compartimentos femorotibiais, caracterizada por afilamento do revestimento condral, redução do espaço articular e osteofitose marginal, bem como proeminência das eminências tibiais. As alterações degenerativas são mais evidentes no compartimento lateral, onde se observa impactação / insuficiência do platô tibial

OSTEOMIELITE

Lesão arredondada na região epifisária distal do fêmur, acometendo a porção medial do núcleo de ossificação epifisário, com conteúdo predominantemente líquido com áreas irregulares de edema no restante do núcleo de ossificação, associada a um pequeno trajeto fistuloso que se estende para a cortical ântero-medial da epífise. Apresenta realce periférico, com espessamento parietal que pode estar relacionada a tecido de granulação, com cerca de 2,0 x 1,0 cm nos maiores eixos, devendo-se considerar a possibilidade de alteração inflamatória infecciosa nos diagnósticos diferenciais.

INFARTO ÓSSEO

Áreas de alteração de sinal da medular óssea compatíveis com infartos ósseos localizadas nas regiões metadiafisárias distal do fêmur e proximal da tíbia, destacando-se extensão para a região subcondral da epífise dos côndilos femorais. A maior lesão mede cerca de 13.1 x 2.5 x 4.3 cm.

Lesão geográfica, lobulada, com margens bem defindas, localizada na região metadiafisária da tíbia compatível com infarto ósseo, medindo cerca de 4,4 x1,3 x 2,2 cm nos maiores eixos. . Após injeção intravenosa do meio de contraste, observa-se apenas impregnação da sua parede.

Destacam-se traços lineares e irregulares de alteração de sinal envolvendo as medulares ósseas subcondrais dos planaltos tibiais e dos côndilos femorais, bem como da faceta lateral da tróclea femoral, achados estes com características de osteonecroses lineares, sem sinais de edema ou de fragmentação.

ARTROPATIA INFLAMATÓRIA

Moderado derrame articular com intensa proliferação sinovial e realce ao agente de contraste, acometendo as articulações femorotibiais e patelofemoral, denotando sinovite em atividade.

Áreas de erosão marginal e junto aos côndilos femorais e platôs tibiais, com redução simétrica dos espaços articulares femorotibiais e afilamento condral difuso.

Hipertrofia das espinhas tibiais, com cistos subcorticais edema que se estende até para a região metaepifisária proximal da tíbia.

O conjunto dos achados descritos sugere um quadro de artropatia inflamatória (provável artrite reumatóide).

Artropatia degenerativa femorotibial, caracterizada pela presença de redução do espaço articular, especialmente do compartimento medial, associado a osteofitose marginal, hipertrofia das eminências tibiais e pequenos cistos subcondrais/erosões.

Destaca-se ainda espessamento sinovial, sugerindo processo inflamatário associado.

Irregularidade dos contornos da cartilagem hialina patelar com fissuras profundas nas facetas medial, que atingem a cortical óssea, e se associam a áreas de delaminação entre a cartilagem e a cortical, com tênue alterações subcondrais, denotando condropatia.

Afilamento difuso da cartilagem de revestimento das facetas laterais da patela e tróclea femoral, compatível também com condropatia patelofemoral.

Redução volumétrica dos meniscos medial e lateral, provavelmente relacionado a doença crônica ( artropatia inflamatória).

Áreas nodulares com sinal intermediário em T1 e T2, sem realce significativo pós gadolínio, localizadas junto ao recesso do poplíteo, no côndilo femoral lateral, e na transição entre o tendão do quadríceps e o trato iliotibial, compatíveis com deposição de tecido com microcristais (relacionada a artropatia gotosa). Destaca-se remodelamento da cortical óssea do côndilo femoral lateral, denotando alteração de aspecto crônico.

Assim como o joelho contralateral destacam-se áreas nodulares com sinal intermediário em T1 e T2, sem realce significativo pós gadolínio, localizadas junto ao recesso do poplíteo, e na porção distal do quadríceps, compatíveis com deposição de tecido com microcristais (relacionada a artropatia gotosa). Destaca-se remodelamento da cortical óssea do côndilo femoral lateral, denotando alteração de aspecto crônico.

A deposição de material de microcristais no tendão quadricipital determina remodelamento com erosão no pólo superior da patela, que apresenta intenso edema da medular óssea adjacente.

Linhas transversais de baixo sinal, localizadas nas regiões metafisárias do fêmur distal e tíbia proximal, paralelas a fise, caracterizadas como linhas densas à radiografia ( feito correlação com estudo realizado em 22/04/2014), que embora inespecíficas devem estar relacionadas à terapia com metotrexato (informado na história clínica).

Proliferação tecidual focal, provavelmente sinovial, no recesso articular subjacente ao ligamento colateral lateral, junto à inserção do tendão poplíteo, determinando volumosa erosão em “saca bocado” da superfície óssea medialmente. Este achado é compatível com artropatia inflamatória, não específica, devendo-se considerar de gota como principal hipótese diagnóstica. Correlacionar com os achados laboratoriais.

DISPLASIA TROCLEAR

Tíbia rodada lateralmente em relação ao fêmur.

Presença de remodelamento ósseo/faceta acessória na região superolateral da troclea femoral, inferindo cronicidade da displasia patelofemoral.

Tróclea rasa.

Sulco da tróclea femoral rasa em sua porção superior.

PATELA

Patela normoposicionada pelo índice de "Caton-Deschamps", sem inclinação ou subluxação com o joelho em hiperextensão.

Patela lateralizada e com báscula com o joelho em extensão.

Artropatia degenerativa femoropatelar, com osteófitos marginais e afilamento do revestimento condral da patela, destcando-se fissura profunda na faceta lateral, sem repercussão subcondral.

Afilamento difuso e irregularidade dos contornos com fissuras profundas da cartilagem que recobre a patela e a tróclea femoral, com exposição da cortical óssea, sem alteração subcondral significativa.

Plica patelofemoral medial interposta e patelofemoral lateral parcialmente interposta.

Prega sinovial suprapatelar, aparentemente incompleta e não se interpondo no compartimento femoropatelar.

Edema no aspecto superolateral da gordura de Hoffa, compatível com atrito/ hiperpressão do mecanismo extensor.

Edema da gordura infrapatelar superolateral, provavelmente relacionado a hipersolicitação do mecanismo extensor.

Afilamento e aspecto alongado do complexo retinacular medial, particularmente do ligamento patelofemoral medial.

Rotura transfixante do complexo retináculo/ligamento patelofemoral lateral e acentuado estiramento com rotura parcial do medial.

Sinais de luxação lateral transitória da patela, caracterizada por impactação na borda anterior do femur e faceta medial da patella. Há também rotura intersticial extensa do complexo retinacular medial, particularmente do ligamento patelofemoral medial.

OSGOOD-SCHLATER

Alteração de sinal do núcleo de ossificação de estadio tíbia de provável origem mecânica, sem evidente fragmentação.

Fragmentação da tuberosidade da tíbia compatível com sequela de Osgood-Schlatter com edema da medular óssea subcortical de ambos os componentes, denotando uma microinstabilidade local.

Edema da medular ossea da tuberosidade anterior da tibia, associado a edema das partes moles adjacentes, nota-se ainda alteração do sinal de RM das fibras da inserção distal do tendão patelar compatível com tendinopatia. Tais achados podem corresponder a doença de Osgood Schlatter na dependência de correlação clínica.

SINDING-LARSEN JOHANSSON

Edema irregular da medular óssea do polo inferior da patela, associado a irregularidades corticais e espessamento / alteração do sinal habitual do ligamento patelar junto a sua inserção proximal, sem transfixações, decorrente de provável sobrecarga por tração.

CARTILAGEM

Irregularidade subcondral do condilo femoral lateral, associado a edema da medula óssea adjacente, sem destacamento ou deslocamento de fragmento osteocondral, medindo 1,6 x 1,4 cm (MLxAP), compatível com sequela de lesão osteocondral.

Destaca-se outra pequena lesão osteocondral na porção posterior do platô tibial lateral, que se estende por cerca de 0,6 x 0,5 cm, com tênue edema da medular óssea subcortical adjacente, sem fragmento osteocondral destacado.

Alteração de sinal do revestimento condral do vértice e faceta _________ da patela, sem fissuras ou erosões condrais focais, compatível com condropatia grau I.

Irregularidades superficiais do revestimento condral do vértice e faceta _________ da patela, compatível com condropatia grau I.

Erosões do revestimento condral do vértice e faceta _________ da patela, acometendo menos de 50% de sua espessura, compatível com condropatia grau II.

Erosões profundas do revestimento condral do vértice e faceta _________ da patela, com exposição da cortical óssea, porém sem edema do osso subcondral, compatível com condropatia grau III.

Erosões profundas do revestimento condral do vértice e faceta _________ da patela, com exposição da cortical óssea e edema do osso subcondral, compatível com condropatia grau IV.

Afilamento e irregularidades do revestimento condral do compartimento fêmoro-tibial _________.

Acentuado afilamento e irregularidades do revestimento condral do compartimento fêmoro-tibial _________, com áreas de exposição da cortical óssea associadas a edema de sobrecarga e cistos subcondrais.

Fissuras condrais profundas na faceta medial e vértice da patela com exposição do osso subcondral e formação de cistos subcondrais.

Fissuras condrais profundas na porção central e medial da tróclea femoral, sem alteração de sinal do osso subcondral.

Fissuras condrais profundas com área de delaminação conceal medindo <> na porção interna / central do côndilo femoral medial com exposição e edema do osso subcondral.

CORPO LIVRE

Sequela de lesão osteocondral na porção externa do côndilo femoral lateral, que se estende por cerca de 1,7 x 1,0 cm, com exposição da cortical óssea e focos de edema da medular óssea subcondral e diminuto osteófito plano nesta topografia.

Fragmento osteocondral destacado no recesso patelofemoral lateral com cerca de 2,0 x 1,1 cm.

MENISCO

Sinais de degeneração mucóide do corno posterior do menisco medial, sem lesões.

Amputação da borda livre do corpo do menisco _________, compatível com lesão radial.

Lesão linear oblíqua do corno posterior do menisco _________comunicando-se com a sua superfície articular _________

Lesão degenerativa do menisco _________que apresenta aspecto macerado e se encontra parcialmente extruso em relação ao espaço articular.

Lesão em alça de balde do menisco medial com deslocamento do fragmento meniscal para o espaço intercondilar.

Menisco lateral com morfologia discóide, com fissura degenerativa, em sua porção anterior, porém sem roturas instáveis.

Menisco lateral de morfologia discóide, associado a fissura degenerativa em toda sua extensão desde o hiato poplíteo até o corno anterior, apresentando a formação de cisto parameniscal da borda anterior do corno anterior medindo 1,3 x 1,0 cm.

Rotura vertical do corno posterior do menisco medial e amputação da sua margem livre, e importante redução volumétrica.

Lesão obliqua, com principal componente horizontal, do corno anterior do menisco lateral.

Rotura longitudinal de todos os segmentos do menisco lateral com fragmento meniscal deslocado na região intercondilar, compatível com rotura em “alça de balde” (provavelmente associado a menisco discóide). Destaca-se rotura residual horizontal no corpo, com diminuta formação cística parameniscal associada.

Redução volumétrica com amputação irregular da margem livre do corpo e corno posterior do menisco medial e lateral, com extrusão do remanescente do corpo em relação a interlinha articular.

Alterações degenerativas dos meniscos lateral e medial, destacando-se maceração do menisco lateral, com amputação da margem livre do corno posterior e extrusão dos remanescentes meniscais.

Ruptura radial extensa da região de transição do corno anterior com o corpo do menisco lateral, associado a outro plano de clivagem horizontal na região do corno anterior que se estende para a margem livre, com discreta extrusão do remanescente do corpo em relação a interlinha articular. Nota-se outra ruptura radial na região de transição do corno posterior e o ligamento raiz posterior deste menisco.

PERIMENISCITE

Alteração degenerativa do corpo e corno posterior do menisco medial, associado a edema dos planos parameniscais envolvendo os planos periligamentares da face medial do joelho, porém sem sinais de roturas instáveis.

Rotura longitudinal oblíqua no corpo e corno posterior do menisco <>. Nota-se extrusão do corpo em relação a interlinha articular, associada a perimeniscite e abaulamento do ligamento colateral medial.

CISTO PARAMENISCAL

Diminuta formação cística multiloculada adjacente ao corno anterior do menisco medial, medindo 0,8 x 0,3 cm, provavelmente relacionado a cisto parameniscal.

TENDÕES

Espessamento e alteração do sinal da inserção do tendão quadricipital no pólo superior da patela, compatível com tendinopatia.

Tendinopatia insercional do tendão quadricipital associada a edema da gordura supra-patelar, compatível com sobrecarga do aparelho extensor.

Alterações pós-estiramento da transição miotendínea proximal e do ventre muscular do poplíteo, sem sinais de ruptura.

Peritendinopatia distal da pata anserina, sem sinais de rupturas.

Entesófito do aspecto superior da patela junto à inserção do tendão quadríceps, porém sem alterações do tendão propriamente dito

Tendinopatia insercional do gastrocnêmio medial.

Rotura completa do tendão patelar, que dista cerca de 1,6 cm do vértice patelar, com distância de 1,8 cm entre os cotos proximal e distal , determinando elevação da patela.

Tendinopatia do quadríceps com exuberante entesófito no polo superior da patela.

ATRITO

Edema na gordura que se interpõe entre o trato iliotibial e côndilo femoral lateral, denotando fricção/atrito local.

Edema dos planos gordurosos que se interpõem entre o trato iliotibial e o côndilo femoral lateral, de provável origem mecânica.

Edema da gordura interposta entre o trato ílio-tibial e o côndilo femoral lateral, compatível com atrito local.

LIGAMENTOS CRUZADOS

Lesão do ligamento cruzado anterior de caráter agudo, associada a edema ósseo contusional nos platôs tibiais posteriores e em área de carga do côndilo femoral lateral, relacionados ao mecanismo de trauma.

Ligamento cruzado anterior espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com estiramento / lesão parcial ou alteração degenerativa. Correlacionar com dados clínicos. 

Alteração de sinal do ligamento cruzado anterior, de provável etiologia degenerativa/alteração inflamatória da sua bainha, sem roturas.

Rotura completa do ligamento cruzado anterior.

Espessamento e alteração do sinal do ligamento cruzado posterior.

Alteração do sinal e redução volumétrica do ligamento cruzado anterior, cujas fibras remanescentes apresentam orientação preservada, caracterizando rotura parcial extensa.

Rotura completa do ligamento cruzado posterior proximo a sua inserção tibial, associado a espessamento sinovial / tecido reparativo fibrocicatricial adjacente.

Acentuada alteração de sinal do ligamento cruzado anterior, com finas fibras remanescentes, compatível com rotura parcial extensa/ completa e crônica.

Rotura completa crônica do ligamento cruzado posterior, junto à sua inserção tibial, associado a edema da medular óssea dos platos tibiais, principalmente do lateral e das proeminências intercondilianas compatível com alterações pós contusionais, sem traços nítidos de fratura.

Rotura do ligamento cruzado anterior, que apresenta fibras distais horizontalizadas, envoltas por fibrose. Nota-se um feixe de fibras em continuidade, cuja suficiência deverá ser correlacionada com o exame físico.

Ligamento cruzado posterior verticalizado.

Lesão do ligamento cruzado anterior de caráter agudo, associada a edema ósseo contusional nos platôs tibiais posteriores e em área de carga do côndilo femoral lateral, relacionados ao mecanismo de trauma.

Ligamento cruzado anterior espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com estiramento / lesão parcial ou alteração degenerativa. Correlacionar com dados clínicos.

Discreta degeneração do ligamento cruzado anterior, sem rotura de suas fibras.

LIGAMENTOS COLATERAIS

Espessamento e elevação do sinal do ligamento colateral medial, compatível com estiramento / lesão parcial.

Alteração pós-estiramento do ligamento colateral medial que apresenta aumento da espessura e alteração do sinal habitual, sem evidentes rupturas.

Discreto espessamento dos ligamentos colaterais, porém sem sinais de rotura.

Espessamento cicatricial do ligamento colateral medial, com discretas alterações inflamatórias adjacentes, sem roturas.

Rotura do ligamento colateral lateral junto a sua inserção femoral associado a edema da medular óssea do côndilo adjacente.

Ligamento colateral lateral apresentando alteração do sinal habitual e halo de edema periligamentar, destacando-se afilamento e irregularidade dos contornos junto à sua inserção fibular, compatível com lesão parcial, sem retrações evidentes

Estiramento do ligamento colateral medial, com delaminações longitudinais e edema circunjacente.

Estiramento do complexo capsuloligamentar arqueado. Demais estruturas do compartimento posterolateral íntegras.

Marcado espessamento do ligamento colateral medial por injúria crônica.

Espessamento e elevação do sinal do ligamento colateral medial, compatível com estiramento /lesão parcial. 

DERRAME ARTICULAR

Derrame articular com sinais de exuberante sinovite, caracterizada por espessamento e importante realce pelo meio de contraste paramagnético, associado a edema das medulares ósseas subcondrais femorotibiais, sem evidências de erosões condrais profundas e sem traços nítidos de fratura.


SINOVITE VILONODULAR PIGMENTADA

Moderada quantidade de liquido livre intra-articular, por vezes assumindo configuração multiloculada, inclusive com acúmulo de material hemático / de alto proteico em uma das lojas decorrente de acentuado espessamento e proliferação heterogênea do revestimento sinovial, com focos de marcado hipossinal em T2, de permeio, que podem indicar produtos de degradação da hemoglobina, comprometendo os recessos articulares supra e infrapatelar, femorotibiais medial e lateral assim como posterior na fossa poplítea e entre semimembranoso e gastrocnêmio medial.


OSTEOCONDROMATOSE

Inúmeras imagens nodulares intra-articulares, esparsas, apresentando hipossinal em T1 e T2 compatíveis com calcificação de origem cartilaginosa.

Derrame articular com sinais de sinovite associado a múltplos corpos intrarticulares de aspecto irregular, aspecto sugestivo de osteocondromatose sinovial.

HOFFA

Edema da gordura de Hoffa relacionado a Hoffite.

FOSSA POPLÍTEA

Distensão líquida da bursa do semimembranoso-gastrocnêmio medial, sem formação de cisto.

Distensão líquida da bursa do semimembranoso-gastrocnêmio medial, com formação de pequeno cisto poplíteo.

Distensão líquida do recesso gastrocnêmio medial / semimembranoso, determinando formação de cisto poplíteo.

Pequena distensão líquida da bolsa que se interpõe entre o semimembranoso e o gastrocnêmio medial, formando cisto poplíteo com ruptura e extravasamento de líquido que disseca os planos miofaciais do gastrocnêmio medial.

DOENÇA METABÓLICA

Redução volumétrica da patela com alteração difusa do seu trabeculado ósseo e do sinal da sua medular óssea com predomínio de baixo sinal em T1, associa-se pequena reabsorção óssea no seu polo superior, junto à inserção do tendão quadríceps.

Alteração difusa do trabeculado ósseo do fêmur distal, tíbia e fíbula proximais, com alteração do sinal das respectivas medulares ósseas e corticais, com predomínio de baixo sinal em T1 nas corticais ósseas e osso subcondral. Associa-se reação periosteal laminar difusa, que pode estar relacionada a neoformação óssea periosteal.

Os achados acima descritos podem estar relacionados a doença do metabolismo ósseo associada a insuficiência renal crônica (IRC), também conhecida como osteodistrofia renal, diante do contexto clínico.

PÓS OP

Sinais de manipulação cirúrgica com espessamento fibrocicatricial na porção inferior do retináculo medial e lateral da patela e dos septos fibroadiposos da gordura infrapatelar.

Exame controle pos cirúrgico de reconstrução do ligamento cruzado posterior, associado a material fibrocicatricial envolvendo o trajeto de enxerto.

Trajetos de parafuso na diáfise distal do fêmur.

Controle de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Túneis ósseos isométricos. Neoligamento com morfologia e intensidade do sinal dentro da normalidade.

Sinais de manipulação cirurgica de reconstrução do LCA, evidenciando sinais de retirada da porção mediana do tendão patelar como área doadora, com edema da medular óssea no polo inferior da patela.

Sinais de meniscectomia parcial da margem livre do corpo do menisco lateral, sem sinais de rotura.

Sinais de meniscectomia parcial do corpo e corno anterior do menisco médio.

Meniscectomia parcial do corno anterior, corno posterior e corpo do menisco lateral com degeneração do remanescente meniscal e discreta irregularidade em seu corpo, sem sinais de rerrotura.

Espessamento dos septos fibroadiposos na gordura infrapatelar, com aspecto de cíclope, denotando artrofibrose.

Trajeto de parafusos através da epífise e metáfise tibiais relacionado a sequela de fratura no platô tibial lateral, no seu aspecto médio e anterior, com irregularidade e depressão da superfície óssea e edema da medular óssea adjacente, medindo cerca de 2,3 x 1,6 cm . Nota-se ainda área irregular de descontinuidade óssea da fratura, preenchida por tecido reparativo no terço médio, determinando afundamento máximo de cerca de 1,8 cm.