Mesentério

POS OP

Densificação difusa da gordura mesentérica, provavelmente relacionada a manipulação cirúrgica prévia.


COLEÇÃO

Formação hipoatenuante de paredes regulares, apresentando calcificações parietais e conteúdo levemente heterogêneo, medindo <> x <> x <> cm, com localização intraperitoneal no flanco esquerdo, em contato e deslocando medialmente as alças jejunais e superiormente a flexura esplênica e o segmento lateral esquerdo do cólon transverso, que admite entre os diferenciais implante peritoneal ou coleção organizada com conteúdo hemático / hiperproteico.


CARCINOMATOSE

Densificação dos planos adiposos da região do flanco direito, identificando-se algumas imagens nodulares junto ao plano peritoneal, de aspecto inespecífico, não se podendo afastar a possibilidade de envolvimento secundário (carcinomatose)


Implante peritoneal anterior nos hipocôndrios, região umbilical, na pelve (superfície peritoneal do fundo de saco e regiões anexiais). Apresentam realce heterogêneo pelo meio de contraste iodado, hipoatenuação central compatível com área de necrose / liquefação.


Massas peritoneais comprometendo de maneira difusa o abdome, em especial na região do omento, onde formam massa com espessura de até <> cm na região do flanco direito. Associam-se nodulações sólidas aderidas ao peritônio parietal em fundo de saco pélvico e também na região subcapsular hepática.


Grande quantidade de líquido livre nos espaços subdiafragmáticos, peri-hepático, periesplênico, nas goteiras paracólicas, entre alças intestinais e na escavação pélvica (ascite) , associado a espessamento e realce do peritôneo/ nodular do grande omento, por vezes formando massa.


CARCINÓIDE

Formação nodular heterogênea, predominantemente hipoatenuante, com alguns focos de calcificação de permeio localizada na raiz do mesentério, medindo cerca de <> x <> x <> cm. Associa-se ingurgitamento vascular adjacente bem como densificação da gordura mesentérica. Tal lesão mantém contato com os vasos adjacentes, com nítidos planos de clivagem com os mesmos e apresenta impregnação heterogênea pelo meio de contraste. Lesão nodular na raiz do mesentério, inespecífica. Considerar as possibilidades de linfonodomegalia, mesenterite esclerosante ou carcinóide.


APENDAGITE

Estrutura tubular com densidade de gordura junto a borda antimesentérica do segmento proximal do sigmóide, associado a densificação dos planos adiposos adjacentes, aspecto compatível com torção do apêndice epiplóico (apendagite). Ausência de coleções ou pneumoperitônio.


Formação ovalada com densidade gordura localizada junto a borda antimesentérica do cólon descendente, na região da fossa ilíaca esquerda, associada a densificação da gordura adjacente, provavelmente relacionada a processo inflamatório do apêndice epiplóico (apendagite) conforme correlação com dados clínicos.


Discreto barramento focal dos planos gordurosos na borda antimesentérica do segmento proximal do cólon sigmóide com tênue área de preservação gordurosa de permeio, inespecífico, podendo estar relacionado a apendagite epiplóica.


INFARTO OMENTAL

Estrutura alongada heterogênea, com densidade de gordura, junto à borda mesentérica do cólon ascendente, medindo <> x <> x <> cm, associada a densificação dos planos adiposos e espessamento do peritônio e da musculatura da parede abdominal adjacentes. Há espessamento parietal difuso do ceco e cólon ascendente de provável etiologia reacional.


PANICULITE

Tecido com atenuação de partes moles envolvendo os vasos mesentéricos superiores, porém sem trombosá-los, associado a pequena densificação da gordura mesentérica adjacente.


Discreta densificação dos planos gordurosos com linfonodos infracentimétircos de permeio, localizado adjacente aos vasos mesentéricos superiores, podendo relacionar-se a paniculite mesentérica.


ADENITE

Proeminência volumétrica numérica de linfonodos mesentéricos, associados a discreta obliteração do omento maior de maneira difusa e do mesentério. Estes achados podem representar processo inflamatório (adenite/paniculite), na dependência de correlação com dados clínicos.


PSEUDOMIXOMA

Grande quantidade de líquido na cavidade peritoneal, determinando indentações sobre a superfície hepática, associado a múltiplas áreas de espessamento nodular do peritônio parietal, notadamente nas regiões subfrênicas e na pelve. Observa-se ainda espessamento de aspecto micronodular do grande omento. Esses achados são compatíveis com carcinomatose peritoneal com possível pseudomixoma associado.


PSEUDOCISTO LIQUORICO

Cateter de derivação ventrículo-peritoneal com trajeto através da parede abdominal anterior direita, e extremidade distal no fundo de saco posterior.

Formação cística de paredes espessas no mesogástrio, envolvendo alças delgadas, em comunicação com a tuba uterina esquerda e aparentemente com a direita, apresentando difícil mensuração por este estudo, entretanto com volume estimado em 800 ml.

Salienta-se que esta coleção líquida apresenta também íntimo contato com o cateter de derivação ventrículo-peritoneal, que em seu aspecto inferior adentra à mesma.

ID: Formação cística de paredes espessas intraperitoneal, adjacente às regiões tubárias e alças delgadas, em íntimo contato com o cateter de derivação peritoneal. As hipóteses de pseudocisto peritoneal com conteúdo liquórico, ou mesmo relacionado a hidrossalpinge, devem ser consideradas.

As hipótese de pseudocisto liquórico cursando secundariamente com hidrossalpinge bilateral e processo aderencial de delgado pode ser considerada.