Trauma
HEMATOMA SUBGALEAL
Aumento de partes moles extracraniano na região <>, compatível com hematoma subgaleal.
Aumento de partes moles extracraniano na região frontotemporoparietal esquerda, que se associa à focos gasosos de permeio, compatível com hematoma subgaleal associado a enfisema de permeio.
FRATURAS
Traço de fratura oblíqua <>, que se estende através da sutura parieto-occipital direita até a sutura temporo-occipital homolateral, determinando discreta diástase óssea.
Traços de fratura nos ossos nasais e processos frontais dos ossos maxilares, com desalinhamento significativo. Material hiperatenuante preenche parcialmente os seios da face e as vias aéreas superiores, que pode corresponder a material hemático relacionado ao trauma.
Traço de fratura comprometendo o osso parietal direito e as porções escamosa, mastóidea e timpânica do osso temporal homolateral, sem desalinhamento ósseo significativo. Nota-se material discretamente hiperatenuante preenchendo algumas células mastóideas, bem como parcialmente a cavidade timpânica e o conduto auditivo externo direitos, que pode corresponder a material hemático neste contexto clínico. Tais achados poderão ser mais bem avaliados por estudo dirigido.
EDEMA
Redução da diferenciação entre substâncias branca e cinzenta nos hemisférios cerebrais, sugestivo de edema cerebral difuso, associado a efeito expansivo, que determina apagamento dos sulcos e fissuras encefálicas bem como obliteração difusa das cisternas da base.
CONTUSÃO
Contusões parenquimatosas cortico-subcorticais comprometendo o giro frontal inferior esquerdo, a maior delas medindo cerca de 1,9 x 1,2 x 1,5 cm (volume 1,8 mL), associadas à halo hipoatenuante, que pode decorrer de edema vasogênico. Tais achados determinam discreto efeito expansivo local, caracterizado pelo apagamento dos sulcos corticais regionais. Não há sinais de extravasamento do meio de contraste no interior das lesões.
CONTUSÃO HEMORRÁGICA
Material espontaneamente hiperatenuante junto a superfície cortical associado a preenchimento parcial dos sulcos corticais dos aspectos <>, sugestivo de contusão cortical associado a hemorragia subaracnoide traumática adjacente.
Pequeno foco hiperatenuante, sem efeito expansivo associado, localizado no pólo temporal esquerdo, compatível com área de contusão hemorrágica.
LAD
Múltiplos diminutos focos de hipossinal na sequência T2*, com predomínio na substância branca subcortical dos lobos frontais, notadamente à direita, e outro diminuto foco no esplênio do corpo caloso deste mesmo lado. Associa-se área de hipersinal nas sequências T2 e FLAIR observada na substância branca do giro frontal superior direito.
Destaca-se foco nodular apresentando também marcado hipossinal na sequência T2*, localizado no giro orbitário lateral direito, compatível com contusão hemorrágica, quando analisada em conjunto a tomografia computadorizada do crânio do dia 14/06/2014, sem efeito expansivo significativo. Observa-se nos sulcos adjacentes, material com hipersinal nas sequências ponderadas em T1 preenchendo os sulcos orbitais direitos, sem efeito expansivo associada, compatível com conteúdo hemático.
Observam-se múltiplos focos de hipersinal em T2 e FLAIR na substância branca dos hemisférios cerebrais, sem efeito expansivo associado ou impregnação pelo gadolínio. Muitos deles apresentam sinais de hemorrágica petequial, caracterizadas pela presença de focos de marcado hipossinal nas sequências gradiente eco, que se distribuem de forma relativamente simétrica em ambos os hemisférios cerebrais, de topografia predominantemente subcortical, comprometendo principalmente os lobos frontais.
OPINIÃO: Alterações focais de sinal da substância branca dos hemisférios cerebrais, muitas delas hemorrágicas, compatíveis com alterações sequelares à lesão axonal difusa.
HSA
Achados compatíveis com hemorragia subaracnoidea, caracterizada por preenchimento do sulco frontal superior direito por material com hipersinal na sequência FLAIR.
Sinais de hemorragia subaracnóide depositada na cisterna ambiens esquerda, bem como na cisterna interpeduncular.
Material espontaneamente hiperdenso obliterando as porções esfenoidais e opercular da fissura sylviana bilateralmente, assim como alguns sulcos da alta convexidade fronto-parietal bilateral, provavelmente relacionada a hemorragia subaracnóide.
Sinais de hemorragia subaracnóide traumática preenchendo parcialmente a fissura Sylviana esquerda, bem como os sulcos corticais da convexidade frontoparietal e a cisterna pontocerebelar esquerdas.
Sinais de hemorragia subaracnoide, preenchendo alguns poucos sulcos temporoparietais, porém predominando nas porções esfenoidais das fissuras Sylvianas e na foice inter-hemisférica anterior. Destaca-se ainda sinais de hemoventrículo, caracterizado por conteúdo hemático no interior do III ventrículo.
SUBDURAL
Hematoma subdural de convexidade fronto têmporo parieto occipital à direita, com espessura máxima de 0,6 cm, que promove discreto apagamento dos sulcos entre os giros corticais, sem promover desvios significativos das estruturas da linha média, no entanto, determina colapso parcial do corpo do ventrículo lateral ipsilateral.
Achados compatíveis com hematoma subdural agudo/subagudo na convexidade fronto-parietal direita, medindo 2,8 cm na sua maior espessura, que determina efeito expansivo, apagando os sulcos e fissuras adjacentes, comprimindo o ventrículo lateral deste lado, desviando as estruturas centromedianas em cerca de 1,0 cm e promovendo herniação subfalcina do giro do cíngulo ipsilateral para a esquerda.
Estudo comparativo demonstra redução da espessura do hematoma subdural na convexidade frontoparietal direita, com componentes hiperdensos de permeio, bem como componente gasoso na convexidade frontal e região frontobasal direita, com espessura máxima de 1,1 cm, que exerce efeito compressivo sobre o parênquima encefálico subjacente em menor grau que no exame prévio caracterizado por redução e apagamento dos sulcos entre os giros corticais, compressão parcial sobre o corno frontal do ventrículo lateral direito e desvio de estruturas da linha média por cerca de 5,0 mm ao nível do septo pelúcido.
Achados compatíveis com hematoma subdural frontoparietal à direita, com espessura máxima de 0,7 cm, apresentando produtos de degradação da hemoglobina em diferentes fases, retificando o parênquima encefálico adjacente, com certo apagamento dos sulcos regionais. Após a administração endovenosa do gadolínio nota-se realce capsular deste hematoma.
Nota-se outro pequeno hematoma extra-axial occipital direito, sem compressões significativas sobre o parênquima encefálico adjacente.
Coleção subdural frontotemporoparietoocciptal direita, de conteudo heterogêneo, com áreas espontaneamente hiperatenuante de permeio, com espessura máxima de 0,6 cm, determinando efeito expansivo caracterizado por retificação dos giros corticais adjacentes, sem desvio das estruturas da linha mediana
Coleção extradural, com morfologia subdural, localizada na convexidade frontoparietal direita, compatível com hematoma.
Coleção subdural na convexidade frontoparietal direita, com conteúdo de hipersinal em T1 e T2 / FLAIR, espessura máxima de <> cm, que determina discreto efeito expansivo, caracterizado pela retificação do contorno dos giros corticais adjacentes.
Coleções extra-axiais com morfologia subdural, caracterizadas por hipersinal em T1 e T2/FLAIR, localizadas na convexidade frontoparietal direita e parietal esquerda, determinando mínimo efeito expansivo local, apresentando espessura máxima de 1,1 cm e 0,3 cm, respectivamente, medidas no plano coronal. Não há desvio das estruturas centromedianas.
Coleção extraxial hiperatenuante, com morfologia subdural, que determina discreto efeito compressivo local, caracterizado por apagamento dos sulcos corticais e retificação dos giros adjacentes, localizado na convexidade parietotemporal direita, com espessura máxima de 0,3 cm. Não há deslocamento das estruturas centromedianas.
EPIDURAL
coleção extra-axial hiperatenuante, de morfologia epidural, apresentando espessura máxima de 0,2 cm, sobre a convexidade parietal posterior, sem efeito expansivo significativo.