Pelve Masculina
AUMENTO VOLUMÉTRICO
Aumento volumétrico da próstata, que determina impressão no assoalho da bexiga urinária.
Próstata com dimensões aumentadas, insinuando-se assoalho vesical.
Próstata de dimensões discretamente aumentadas, exibindo focos de calcificações na glândula interna.
CISTO PROSTÁTICO
Cisto unilocular, de paredes regulares, sem evidente impregnação, na linha mediana da base prostática, em aparente com a luz uretral, medindo 0,7 cm (cisto de utrículo).
VESICULITE
Vesículas seminais proeminentes, com paredes levemente espessadas, exibindo realce pelo contraste, podendo estar relacionada a processo inflamatório, conforme correlação com dados clínicos.
CÁLCULO VESICULAR
Assimetria das vesícula seminais, menor a esquerda, com identificação de formação arredondada hipointensa em T2, medindo cerca de 0,7cm, podendo estar relacionado a cálculo / calcificação.
AUMENTO DA PROSTATA COM BEXIGA DE ESFORÇO
Volumoso aumento difuso da próstata, a qual apresenta realce difusamente heterogêneo ao contraste, destacando-se área de liquefação na glândula interna à esquerda, medindo <> x <> cm. A glândula prostática mede <> x <> x <> cm, com peso estimado em <> g, abaulando o assoalho vesical. Bexiga urinária em pequena repleção, com paredes difusamente espessadas.
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
Aumento volumétrico da zona de transição com intensidade de sinal heterogênea a custa de áreas de hipersinal na sequência T2, sem sinais de restrição à difusão. Existe compressão com deslocamento posterior da uretra e com redução da espessura da zona periférica.
Glândula central heterogênea às custas de nódulos de provável hiperplasia.
NÓDULO HIPERPLÁSICO PERIFÉRICO
Foco nodular de hipossinal na sequência T2, limites bem definidos, em situação posterolateral no terço médio da zona periférica à esquerda, medindo <> cm, intimimamente relacionada ao leito de ressecção da zona de transição, determinando restrição à difusão e com captação precoce do agente de contraste. Esta lesão exibe características funcionais suspeitas, contudo sua morfologia e relações anatômicas sugerem componente de hiperplasia insinuando a zona periférica (P2).
PROSTATITE
Áreas hipointensas em T2 de configuração triangular e outras reticulares, inespecíficas ao método.
Zona periferica de sinal difusamente heterogêneo na sequência T2 às custas de área de baixo sinal, leve restrição a difusão e realce precoce e persistente pelo agente de contraste, mais evidentes nas bases e terços médios, inespecífico, mas provavelmente relacionados a processo inflamatório (prostatite).
Marcada heterogeneidade de sinal da zona periférica com áreas hipointensas mal definidas, bilaterais, por vezes de morfologia nodular, a mais evidente destas em situação posterior no terço médio à esquerda, medindo <> cm, sem evidências de restrição significativa à difusão da água, com importante captação precoce difuso pelo agente de contraste.
NEOPLASIA COM EXTENSÃO EXTRACAPSULAR, LINFONO DOMEGALIAS E IMPLANTES ÓSSEOS
Próstata mostrando difusamente envolvida por uma formação infiltrativa, que determina redução difusa do seu sinal, com perda da diferenciação zonal, envolvendo praticamente toda a sua extensão, determinando restrição à difusão da água e alteração perfusional. Esta formação exibe sinais de comprometimento capsular bilateral, com mínima extensão para a gordura adjacente, além de comprometimento do aspecto central das vesículas seminais e da porção posterior da bexiga urinária, incluindo as regiões dos meatos ureterais.
Caracterizam-se múltiplas linfonodomegalias na escavação pélvica, mais proeminentes na região do mesorreto, onde mostram-se agrupadas, medindo até 1,6 cm no menor eixo.
Ossos avaliados exibindo sinal muito heterogêneo, caracterizando-se múltiplas formações nodulares distribuídas de maneira difusa pela região da bacia, determinando restrição à difusão da água
Discreto acúmulo de líquido livre na região superior da pelve.
Não há sinais de coleções na cavidade.
Dilatação das porções focalizadas dos ureteres, particularmente o esquerdo.
ID: Os achados são compatíveis com extensa área de neoplasia envolvendo difusamente a glândula prostática, com sinais de extensão extracapsular e envolvimento das vesículas seminais e do aspecto posterior da bexiga urinária. A região dos meatos ureterais também mostram-se comprometida, determinando obstrução dos ureteres com dilatação à montante, particularmente do esquerdo.
Linfonodomegalias suspeitas para comprometimento secundário, envolvendo as cadeias ilíacas e a região do mesorreto.
Lesões ósseas nodulares difusas na região da bacia, suspeitas para envolvimento secundário.
PIRADS P4/P5
nódulo circunscrito na zona periférica, nas imagens ponderadas em T2 (A), com moderada restrição à difusão no mapa de coeficiente de difusão aparente (B) e hipervascularização precoce na sequência dinâmica pós-contraste
lesão mal definida na área periuretral da zona de transição (A), com moderada restrição à difusão no mapa de coeficiente de difusão aparente (B), e hipervascularização precoce na sequência dinâmica pós-contraste
nódulo bem definido, com intensidade de sinal muito baixa na zona periférica, nas imagens ponderadas em T2 (A e C), intensa restrição à difusão demonstrada por baixo sinal em mapa de coeficiente de difusão aparente (B) e padrão hipervascularizado, com um fluxo precoce seguido por uma curva de lavagem
Nódulo parcialmente delimitado com acentuada restrição à difusão e hipervascularização no aspecto posteromedial do terço apical do lobo esquerdo, medindo <> cm.
Nódulo parcialmente delimitado com moderada restrição à difusão e hipervascularização no aspecto posterolateral da região medio-apical do lobo direito, medindo <> cm.
Zona periferica heterogênea com nódulo de aspecto expansivo, acentuada restrição à difusão e hiperrealce, centro no aspecto posteromedial do terço médio do lobo direito, estendendo-se ao ápice direito e base bilateral, assim como para a zona central, medindo <> cm (P4/5).
Leve abaulamento irregular da cápsula prostática no aspecto posterior no terço basal, sugerindo extensão extracapsular.
Vesiculas seminais assimétricas, menor à direita. Amplo contato da lesão com a base das vesículas seminais, que apresentam hiperrealce e provável acometimento. Nódulo hipervascularizado de <> cm no terço médio / distal da vesícula seminal direita, com aparente contiguidade com a lesão.
Linfonodomegalias nas cadeias <>. Outros linfonodos subcentimétricos nas cadeias <>, inespecíficos.
Nódulo sólido de <> cm na zona periferica posterolateral basal esquerda, que apresenta acentuada restrição à difusão, marcado hipossinal em T2 e hipervascularização. Associa-se amplo contato (<> cm) com o contorno prostático local, determinando abaulamento e irregularidade, sugerindo extensão extraprostática local.
Feixe neurovascular direito livre e esquerdo em risco.
Linfonodo subcentimétrico no mesorreto alto à esquerda, indeterminado, não se podendo afastar acometimento neoplásico (a complementação com PET-PSMA poderá trazer informações adicionais).
Zona central assimétrica, maior à esquerda, onde se observa lesão mal definida / infiltrava, com moderada restrição à difusão e hiperrrealce, medindo <> cm. Nota-se extensão para base das vesículas seminais, notadamente à esquerda, além de contato com o segmento distal do ducto deferente esquerdo.
Leve obliteração do ângulo retoprostático esquerdo, sugestivo de extensão extraprostática.
Área ovalada parcialmente delimitada de <> no aspecto anterior da região medio-basal do zona de transição do lobo esquerdo (próximo a interface com a zona periférica), em contato com o estromal fibromuscular anterior e entremeado a um provável foco de hiperplasia estromal, apresentando baixo sinal discretamente heterogêneo em T2, moderada restrição à difusão e hiperrealce, que já era evidente nos exames anteriores porém tornou-se pouco maior e mais conspícua, suspeita para processo neoplásico clinicamente expressivo. Caso uma biopsia seja indicada, recomenda-se a obtenção de fragmentos adicionais nas áreas descritas.
Próstata de topografia habitual, medindo 3,6 x 3,2 x 3,8 cm (volume aproximado de 23 cm³). A glândula central apresenta sinal heterogêneo a custa de áreas de baixo sinal em T1 e T2, provavelmente representando calcificações. A zona periférica tem baixo sinal difuso com área avaliada com restrição à difusão localizada na zona periférica posteromedial do terço médico à direita medindo 1,3 cm. ID:Nódulo prostático sugestivo de lesão primária (PI-RADS 4).
PIRADS P2
Zona periferica com sinal difusamente heterogêneo às custas de faixas e estrias com baixo sinal em T2, sem nódulos definidos ou focos de significativa restrição à difusão.
Foco nodular de hipossinal na sequência T2, limites bem definidos, em situação posterolateral no terço médio da zona periférica à esquerda, medindo <> cm, intimimamente relacionada ao leito de ressecção da zona de transição, determinando restrição à difusão e com captação precoce do agente de contraste. Esta lesão exibe características funcionais suspeitas, contudo sua morfologia e relações anatômicas sugerem componente de hiperplasia insinuando a zona periférica.
PIRADS P3
Zona central assimétrica entre os dois lobos, o direito um pouco maior e com leve restrição à difusão, de aspecto inespecífico.
Assimetria das zonas centrais, sendo a esquerda com maior volume, aspecto expansivo, restrição à difusão e hiperrealce, de natureza indeterminada. Existe abaulamento do contorno prostático adjacente à zona central esquerda, inespecífico. Feixe neurovascular direito livre e esquerdo em risco.
Zona periferica difusamente heterogênea em T2 às custas de áreas mal definidas de baixo sinal, leve restrição à difusão e realce procede difusos. Estes achados são frequentemente relacionados a afecções inflamatórias crônicas, contudo não é possível excluir possíveis focos de neoplasia encobertos.
Área alongada de <> cm no aspecto anterior da interface entre a zona de transição e a zona periférica no terço médio à esquerda, com moderada restrição à difusão, sem configurar lesão conspícua.
Área nodular parcialmente delimitada de <> cm no aspecto posterior da zona periférica basal esquerda, com baixo sinal em T2, leve restrição à difusão e sem realce pós-contraste, indeterminada.
Lesão heterogênea encapsulada no lobo esquerdo (centrada no terço médio e com extensão para o ápice e base), apresentando componente predominante cístico, com septos espessos e áreas sólidas no interior, medindo <> cm, de aspecto indeterminado. A lesão se insinua para a zona de transição deste lado e se estende posteriormente com consequente abaulamento dos contornos prismáticos e promovendo compressão da parede anterolateral esquerda do reto.
Abaulamento regular dos contornos prostático adjacentes a lesão supracitada por cerca de <> cm no componente da lesão além dos limite prostático comparado ao lado contralateral, promovendo abaulamento na parede anterolateral esquerda do reto.
Feixe neurovascular direito livre e esquerdo indefinido.
VIGILÂNCIA ATIVA
Zona periférica: sinal levemente heterogêneo em T2, destacando-se nódulo bem delimitado de 0,6 cm no aspecto posterior do terço médio à esquerda, com alta suspeição para neoplasia (baixo sinal em T2, moderada/acentuada restrição à difusão e leve hipervascularização), sem significativo contato com a cápsula.
CONCLUSÃO: Reavaliação por RM de paciente em protocolo de vigilância ativa, caracterizando-se nódulo com alta suspeição para neoplasia clinicamente significante no aspecto posterior do terço médio da zona periférica prostática esquerda, medindo 0,6 cm. Este nódulo já era evidente no estudo prévio de 24/11/2014, porém está mais conspícuo e tem maior grau de restrição à difusão no exame atual (0,77 mm°/s, ante 0,85 mm7s no exame prévio), inferindo maior agressividade. Em uma eventual nova biópsia, recomendamos amostragem direcionada a este nódulo.
POS BIÓPSIA
Focos hemorrágicos na zona periférica prostática e nas vesículas seminais sobretudo à esquerda, possivelmente relacionados a manipulação cirúrgica prévia.
POS PROSTATECTOMIA
Formação tecidual com baixo sinal em T2 e realce pelo contraste localizada no leito prostático/ junto a uretra e parede posterior da bexiga urinária, de limites imprecisos, medindo cerca de 2,8 x 3,0 x 1,3 cm, indeterminada, devendo-se considerar a possibilidade de tecido neoplásico viável.
POS HFU
Glândula central heterogênea às custas de nódulos de provável hiperplasia, promovendo abaulamento do assoalho vesical. Destaca-se área nodular parcialmente delimitada, medindo <> cm na região apical da zona de transição direita com baixo sinal em T2, acentuada restrição à difusão e realce, mais evidente que não exame prévio, indeterminada (pode representar foco de hiperplasia estromal, porem não é possível afastar comprometimento neoplásico - P3).
Acentuada atrofia da região mediobasal esquerda, no local de lesão identificada na RM de <>, onde observa-se tecido cicatricial no local entremeado a áreas de provável necrose coagulava, sem lesões suspeitas para neoplasia residual. Existe pequeno acumulo liquido na interface com a zona de transição deste lado.
Feixe neurovascular esquerdo em proximidade com o tecido fibrocicatricial.
Vesículas seminais assimétricas, maior à esquerda e de paredes difusamente espessas.
POS RT
Zonas de transição e periférica de sinal difusamente reduzido, com perda da anatomia zonal relacionada a alterações pós-actínicas. Destaca-se área mal definida com acentuada restrição à difusão e hiperrrealce no aspecto anterior do zona de transição do lobo direito (em correspondência à área captante de PSMA no PET-CT de <>), medindo cerca de <> cm, de aspecto suspeito para neoplasia clinicamente significativa.
Vesículas seminais simétricas e atróficas.