Rins
SEQUELA DE PIELONEFRITE
Múltiplas áreas de retrações corticais esparsas bilateralmente, a maior no pólo inferior do rim direito (sequela de pielonefrite)
RINS MULTICÍSTICO
Rins com padrão multicístico, alguns com conteúdo hemorrágico.
PIRÂMIDES RENAIS DENSAS
Hiperatenuação fisiológica difusa das pirâmides renais bilaterais.
CÁLCULOS NÃO OBSTRUTIVOS
Pequeno cálculo em grupo calicinal médio do rim esquerdo, que não atinge 0,3 cm, sem efeito obstrutivo.
Cálculo não obstrutivo no grupo calicinal inferior do rim direito, medindo cerca de 1,2 x 1,0 cm nos seus maiores eixos, com densidade aproximada de 1461 UH, com distância cálculo-pele estimada em cerca de 8,9 cm.
Rins de topografia e morfologia normais, identificando-se cálculos não obstrutivos nos grupos caliciais dos terços superior, médio e inferior bilateralmente, não ultrapassando 5 mm.
Cálculos calicinais bilaterais não obstrutivos o maior deles no grupamento calicinal médio do rim esquerdo, medindo cerca de 0,5 cm.
CÁLCULO OBSTRUTIVO PELVE
Cálculo em topografia da pelve renal direita, medindo 0,8 cm, exibindo contornos levemente irregulares, aspecto homogêneo e densidade aproximada de 1000 UH, não determinando dilatação significativa do sistema coletor a montante. A distância pele-cálculo aproximada é de 10,0 cm.
CÁLCULO OBSTRUTIVO URETER MÉDIO
Cálculo obstrutivo no terço médio do ureter esquerdo, logo acima do cruzamento com os vasos ilíacos, medindo cerca de 0,6 x 0,5 cm, com densitometria estimada de 1000 U.H., determinando espessamento parietal do ureter , com densificação da gordura adjacente, podendo estar relacionado a edema pelo processo obstrutivo, não se afastando processo inflamatório concomitante.
CÁLCULO OBSTRUTIVO URETER DISTAL
Cálculo localizado na extremidade distal do ureter esquerdo, medindo cerca de 0,6 cm, com densidade aproximada de 1236 U.H., distando cerca de 1,0 cm do meato vésico-ureteral deste lado, promovendo pequena / moderada dilatação sistema coletor à montante.
O rim direito apresenta dimensões aumentadas e retardo do nefrograma e excreção do meio de contraste, secundário ao processo obstrutivo acima citado.
CÁLCULO CORALIFORME
Cálculo com aspecto coraliforme, envolvendo a pelve, grupamentos calicinais médio e inferior do rim esquerdo, medindo nos seus maiores eixos cerca de 4,5 x 2,6 x 1,0 cm, com densitometria estimada em 1524 UH, promovendo leve dilatação dos cálices inferiores a montante, exibindo distância cálculo-pele estimada em 11,8 cm.
NEFROPATIA PARENQUIMATOSA CRÔNICA
Rim esquerdo tópico, de dimensões reduzidas, apresentando afilamento do parênquima, sugerindo nefropatia parenquimatosa crônica.
PIELONEFRITE COM NEFROGRAMA ESTRIADO
Áreas com redução na impregnação de forma focal no rim direito, de formatos grosseiramente triangulares, envolvendo a cortical e medular, caracterizando nefrograma estriado.
Conclusão: Áreas de redução da impregnação do parênquima renal direito, caracterizando nefrograma estriado, sugerindo a possibilidade de processo inflamatório (pielonefrite), na dependência de estreita correlação com dados clínicos e laboratoriais.
Múltiplas áreas de formatos grosseiramente triangulares envolvendo a cortical e medular de forma difusa nos parênquimas renais, com menor impregnação pelo contraste, observadas nas fases córtico-medular e nefrográfica, e com aspecto homogêneo de impregnação, na fase excretora, caracterizando nefrograma estriado.
Conclusão: Áreas com redução da impregnação dos parênquimas renais de forma difusa e bilateral, caracterizando nefrograma estriado, sugerindo a possibilidade de pielonefrite aguda, na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais.
PIELONEFRITE + ABSCESSO + COLEÇÃO SUBCAPSULAR
Rim esquerdo exibindo realce heterogêneo pelo contraste, delimitando área hipodensa grosseiramente nodular no aspecto lateral do terço médio, com áreas de liquefação central sugestivas de abscessos, a maior delas medindo cerca de 2,6 cm.
Nota-se ainda espessamento das fáscias pararrenais anterior e posterior e látero-conal, a esquerda com pequena coleção líquida em situação subcapsular renal, medindo cerca de 2,2 x 2,0 x 0,8 cm nos seus maiores eixos.
Discreto espessamento e realce do urotélio da pelve renal à esquerda, provavelmente relacionado a processo inflamatório.
CONCLUSÃO: Rim esquerdo exibindo realce heterogêneo pelo contraste, delimitando área hipodensa grosseiramente nodular no aspecto lateral do terço médio, com áreas de liquefação central sugestivas de abscessos. A possibilidade processo inflamatório/infeccioso (pielonefrite aguda) deve ser considerada como principal hipótese diagnóstica. A critério clínico sugere-se controle evolutivo.
Pequena coleção subcapsular renal à esquerda, adjacente a área de processo inflamatório-infecioso acima descrita, associado a espessamento das fáscias pararrenais à esquerda.
TRAUMA RENAL LACERAÇÃO + HEMATOMA SUBCAPSULAR
Rins tópicos, de dimensões normais, contornos regulares e coeficientes de atenuação preservados, exceto por área de laceração na região posterior do terço médio do rim esquerdo, envolvendo toda a espessura do parênquima nesta topografia, sem extensão para as estruturas do hilo. Pequeno hematoma subcapsular renal, com espessura de <> cm.
TRAUMA RENAL VASCULAR Rins tópicos, de dimensões normais, contornos regulares e coeficientes de atenuação preservados, exceto por área de hipocontrastação do parênquima renal direito no seu aspecto posteromedial, desde o pólo superior até o terço inferior, medindo <> x <> x <> cm. Associa-se falha de enchimento e obliteração da gordura adjacente ao ramo secundário da artéria renal direita (no terço médio da artéria), possivelmente relacionada à área de isquemia por injúria vascular traumática.
NEFROCALCINOSE
Observa-se hiperatenuação das medulares dos rins, que podem estar relacionados à nefrocalcinose.
ANGIOMIOLIPOMA
Formação expansiva hipervascular, com áreas de gordura de permeio, no terço médio/inferior, abaulando os contornos dos grupamentos calicinais correspondentes e da pelve renal, que pode corresponder a angiomiolipoma.
FORMAÇÃO HIPODENSA PEQUENA (PROVAVEL CISTO)
Pequena formação hipodensa no terço médio da cortical renal direita, medindo cerca de 0,6 cm, incaracterística devido suas reduzidas dimensões (provável cisto renal).
TUMOR CCR
Formação expansiva / infiltrativa no terço médio / superior do rim direito, com componente exofítico, com intenso realce heterogêneo ao meio de contraste iodado, delimitando áreas centrais de necrose / liquefação, medindo cerca de <> x <> x <> cm. Nota-se ainda circulação colateral perirrenal e discreta densificação dos planos gordurosos adjacentes. Não há sinais de comprometimento das estruturas vasculares do hilo renal.
Formação expansiva sólida hipervascularizada e heterogênea no aspecto posterolateral do segmento médio / inferior do rim esquerdo, medindo 6,0 cm no maior diâmetro. A lesão é 60% endofítica, atingindo a gordura sinusal e tem amplo contato com a pelve, cálices e infundíbulos dos grupos médio e inferior (possível infiltração). Ultrapassa a linha polar inferior, atingindo a linha axial média renal. O aspecto é compatível com processo neoplásico primário (provável carcinoma de células renais). - R.E.N.A.L. score: 10.
TUMOR RENAL COM INVASÃO DA VEIA RENAL
Formação expansiva / infiltrativa no sistema coletor do rim esquerdo, acometendo os cálices, a pelve e com extensão ao ureter proximal, com coeficientes de atenuação e realce heterogêneos, determinando áreas centrais hipoatenuantes que devem representar necrose / liquefação. Nota-se ainda densificação dos planos gordurosos perirrenais e das fáscias pararrenal anterior e posterior, bem como sinais de extensão do processo à veia renal homolateral. Achados compatíveis com neoplasia primária do sistema coletor renal esquerdo, com extensão à veia renal.
TUMOR RENAL COM INVASÃO DO SISTEMA COLETOR
Formação expansiva / infiltrativa no terço médio / inferior do rim esquerdo, com componente exofítico, com focos de calcificação de permeio e com intenso realce heterogêneo ao meio de contraste iodado, medindo cerca de <> x <> x <> cm. Nota-se extensão da lesão à pelve renal. Observa-se material espontaneamente hiperatenuante preenchendo parcialmente o sistema coletor, que se estende da pelve renal até a bexiga, que deve corresponder a material hemático (coágulo).
Rim direito tópico, de dimensões normais, contornos bosselados, com formação expansiva cortical no seu terço médio, exofítica, estendendo-se até a pelve renal e fazendo contato com o sistema coletor, apresentando realce heterogêneo pelo meio de contraste iodado, e foco de calcificação de permeio, medindo <> x <> x <> cm. Esta formação determina discreta dilatação do grupamento calicinal superior do rim direito. Não há sinais de invasão dos vasos do hilo renal ou da gordura perirrenal. Formação expansiva no rim direito, determinando discreta dilatação do grupamento calicinal superior, compatível com processo neoplásico primário.
Formação expansiva heterogênea localizada no aspecto anterior do terço médio do parênquima renal direito, com componente predominantemente exofítico, tocando também o seio renal, sem sinais nítidos de invasão do mesmo, apresentando áreas de hiperdensas e necrose de permeio, medindo cerca 3,7 x 2,6 cm nos seus maiores eixos axiais.
A formação expansiva acima descrita exibe intima relação com a terceira porção duodenal, bem como com o segmento VI do fígado, sem sinais nítidos de invasão dos mesmos.
CONCLUSÃO: Formação expansiva heterogênea no parênquima renal à direita, de provável etiologia neoplásica primária.
Formação expansiva heterogênea, lobulada, no terço superior/médio do rim direito, com componente exofítico, que mantem íntimo contato com a superfície hepática, sem sinais evidentes de invasão. Tal lesão mede 7,6 x 6,4 x 6,4 cm e apresenta impregnação heterogênea, bem como áreas de hipersinal em T1 que podem corresponder a áreas de hemorragia. Notam-se sinais de invasão do sistema coletor, caracterizados por extensão da lesão na pelve renal e ureter proximal. Há pequena dilatação pielocalicinal com conteúdo hemático sedimentado em seu interior.
Linfonodomegalias retroperitoneais, com impregnação semelhante da lesão primária, por vezes formando conglomerados, acometendo as cadeias retrocrural direita, interaortocaval, pericaval, retrocaval, periaórtica, hilo renal esquerdo e ilíacas comuns, o maior conglomerado (periaórtico esquerdo) mede cerca de 13,2 cm seu maior eixo.
OPINIÃO: Lesão expansiva no pólo superior do rim direito com características de lesão neoplásica primária. Considerar a possibilidade carcinoma células renais.
TUMOR RENAL HIPOVASCULAR
Formação expansiva hipovascularizada e bem delimitada, predominantemente exofítica no aspecto anteromedial do polo superior do rim direito (acima da linha polar superior), medindo 3,8 x 3,7 x 3,3 cm (CC x LL x AP), sugestivo de neoplasia primária do parênquima renal (provável subtipo papilífero). Apresenta contato com o parênquima hepático e proximidade com a veia renal esquerda, sem sinais inequívocos de infiltração).
Nódulo sólido no aspecto posterossuperior do rim esquerdo, com predomínio de baixo sinal em T2 e hipovascularização, sem nítido componente gorduroso, predominantemente endofítico, acima da linha polar, medindo 1,2 cm e distando cerca de 0,7 cm do sistema coletor. O aspecto de imagem não é específico, admitindo hipótese de neoplasia primária benigna (como angiomiolipoma pobre em gordura) e, mais remotamente, lesão maligna indolente (carcinoma papilífero). Caso haja indicação clínica, uma biópsia guiada por imagem poderá complementar essa avaliação.
Nódulo sólido de hipossinal em T2, realce intermediário, sem conteúdo adiposo evidente, endofítico no aspecto posterolateral da cortical do terço médio do rim esquerdo, distando 0,6 cm do seio renal e 0,4 cm dos contorno renal, medindo 1,3 cm, sugestivo de neoplasia primária (não é possível diferenciação entre lesão maligna e angiomiolipoma pobre em gordura).
Nódulo sólido no aspecto posterossuperior do rim esquerdo, com predomínio de baixo sinal em T2 e hipovascularização, sem nítido componente gorduroso, predominante endofítico, acima da linha polar, medindo 1,2 cm e distando 0,7 cm do sistema coletor. O aspecto de imagem não é específico, admitindo hipótese de neoplasia primária benigna (angiomiolipoma pobre em gordura) e, mais remotamente, lesão maligna de evolução lenta (carcinoma papilífero). Caso haja indicação clínica, uma biópsia guiada por imagem poderá ser realizada.
Formação expansiva parenquimatosa heterogênea e hipovascularizada, no aspecto anterolateral do terço médio, medindo 8,0 cm no maior diâmetro. A lesão tem componente predominante exofítico (>50%), cruza as linhas polares superior e inferior e apresenta contato com a veia renal direta (R.E.N.A.L. score: 3 + 1 + a + 3h = 10).
Formação expansiva bem delimitada, hipovascularizada e com maior realce central, na face medial do aspecto posterior do terço médio do rim direito (projetando-se na gordura do hilo renal), parcialmente exofítica (< 50 %), medindo 3,2 cm no maior eixo, compatível com neoplasia parenquimatosa primária. Tal lesão mantém contato com a gordura sinusial e vasos do hilo renal, sem sinais de comprometimento vascular regional. A lesão admite os diferenciais de oncocitoma ou carcinoma de células renais subtipo cromófobo, porém não se pode afastar a possibilidade de lesão de células claras.
Formação expansiva bem delimitada, com realce heterogêneo pelo contraste (sobretudo hipovascularizada), predominantemente exofítica ao aspecto medial da cortical anterior do terço inferior do rim direito, medindo cerca de 5,2 x 4,4 x 4,2 cm, compatível com neoplasia parenquimatosa primária indeterminada. Tal formação mantém contato com a gordura sinusial (sem sinais infiltrativos) e margeia a veia renal (anatômica), que se encontra posterior a lesão e pérvia (sem sinais de envolvimento vascular regional). Há também proximidade com a pelve renal, sem sinais invasivos.
Como variação anatômica, duas artérias irrigam o rim direito (ambas pérvias), a supranumerária com origem mais superior e anterior, com trajeto contornando a margem medial da lesão e irrigando o terço inferior. Artéria principal com origem um pouco mais inferior na aorta, bifurcando em dois ramos hilares, sendo um cranial, este dando origem a finas ramos extrahilares polares superiores, e outro posterior a lesão (variação anatômica).
A pontuação do escore R.E.N.A.L. da lesão renal direita é de 9ah*.
*Adaptado de The R.E.N.A.L nephrometry score: a comprehensive standardized system for quantitating renal tumor size, location and depth. J Urol. 2009 Sep; 182(3):844-53
BOSNIAK IIF
Formações císticas em ambos os rins, destacando-se um no terço inferior à direita com septações internas que não exibem realce significativo pelo contraste, medindo 1,8 cm.
CISTO RENAL COMPLEXO (BOSNIAK III)
Formação nodular cística complexa, caracterizada múltiplos septos grosseiros espessos e irregulares, foco de calcificação, que apresentam intenso realce ao meio de contraste, localizada na face lateral do terço superior do rim direito, com componente exofítico maior que 50%, que mede <> x <> x <> cm. A lesão não apresenta extensão para a gordura perirrenal adjacente e dista cerca de <> cm do seio renal. Destaca-se ainda outra formação cística adjacente à formação supradescrita, porém de aspecto simples e exofítico.
Cisto cortical exofítico, com septos grosseiros de permeio, que apresentam realce ao meio de contraste, localizado no terço inferior do rim esquerdo, medindo 2,8 x 2,8 cm.
BOSNIAK IV
Formação exofítica e septada, com intenso realce, na cortical do terço médio do rim esquerdo, medindo cerca <> cm. A possibilidade de lesão neoplásica deve ser considerada (Bosniak IV).
Formação expansiva cística exofítica na face medial do terço superior do rim esquerdo, projetada ao seio renal, apresentando contornos lobulados, paredes espessas e septos grosseiros que sofrem impregnação pelo meio de contraste, medindo cerca de 4,0 cm no maior eixo (Bosniak IV). A lesão apresenta íntimo contato com os vasos renais do hilo, sobretudo a artéria. Considerar a possibilidade de nefroma cístico multilocular.
TUMOR DE WILMS
Formação expansiva / infiltrativa do rim direito, que se insinua além da linha média e desloca as estruturas adjacentes, mas sem sinais de invasão / infiltração. Apresenta coeficientes de atenuação heterogêneos, com áreas de hipoatenuação central (necrose / liquefação), associado a realce pelo meio de contraste iodado das porções sólidas. Medidas <> x <> x <> cm.
TUMOR DE WILMS COM NEFROBLASTOMOSATOSE
Volumosa formação expansiva, sólida, heterogênea envolvendo o parênquima renal superior esquerdo, estendendo-se da região subfrênica ao hipogástro.Tal lesão mede <> x <> x <> cm cruza a linha média e desloca as estruturas adjacentes. Notam-se ainda outras duas formações com as mesmas características envolvendo o terço médio e inferior do rim esquerdo, medindo <> x <> x <> cm e <> x <> x <> cm em íntimo contato com a formação supra citada estendendo-se para região pélvica e promovendo importante deslocamento das estruturas adjacentes.
ECTASIA PIÉLICA
Dilatação da pelve renal esquerda com leve espessamento das suas paredes e afilamento com opacificação completa do ureter ipsilateral.
ESTENOSE DE JUP
Moderada dilatação pielocalicinal no rim esquerdo, associado a estreitamento da junção ureteropiélica (JUP).
Rins exibindo realce satisfatório pelo agente paramagnético, identificando-se moderada dilatação pielocalicinal à esquerda, sem dilatação do ureter correspondente. Associa-se afilamento da cortical renal esquerda, sugerindo cronicidade do processo. Ausência de hidronefrose à direita. Os achados descritos no rim esquerdo são sugestivos de estenose de junção ureteropiélica.
ECTOPIA RENAL CRUZADA
O rim direito encontra-se em posição mais inferior que o habitual, e o esquerdo encontra-se deslocado inferiormente e fundido no seu terço superior com o direito, caracterizando ectopia renal cruzada com fusão, identificando-se discreta ectasia pielocalicinal à esquerda, sem sinais de dilatação ureteral.
Os ureteres têm implantação tópica na bexiga urinária.
RIM EM FERRADURA
Rins fundidos pelos polos inferiores (“em ferradura”), apresentando vicio de rotação caracterizado por anteriorização das pelves renais.
URETER RETROCAVA / VEIA CAVA INFERIOR PRÉ-URETERAL
Ureter direito com trajeto posterior a veia cava inferior, entre os níveis de L3-L5, emergindo distalmente no espaço interaortocaval para assumir sua posição habitual anteriormente aos vasos ilíacos direitos, com leve dilatação a montante do sistema coletor correspondente.
TB RENAL
Rins tópicos, de dimensões normais e contornos bocelados, apresentando acentuada dilatação calicinal bilateral, com afilamento da cortical, principalmente à direita onde se caracteriza conteúdo espesso formando nível líquido-líquido no cálice médio. Associa-se espessamento da parede pieloureteral, acentuado à esquerda. Bexiga de pequenas dimensões, com paredes espessadas e discreta densificação dos planos gordurosos adjacentes.
Hidronefrose bilateral com espessamento circunferencial difuso do sistema coletor (mais acentuado à esquerda), associado à linfonodomegalias. Bexiga com paredes espessadas e capacidade volumétrica reduzido. Tais alterações, analisadas em conjunto, favorecem o diagnóstico de processo inflamatório / infeccioso crônico, devendo-se considerar inicialmente a possibilidade de tuberculose.