TGI

METEORISMO / RESÍDUOS FECAIS

Meteorismo intestinal fisiológico com moderado acúmulo de resíduos fecais no intestino grosso, sem sinais de obstrução intestinal.


Resíduos fecais distribuídos de maneira fisiológica pelos cólons.


O meio de contraste administrado por via oral progrediu até o íleo distal, persistindo resíduos fecais no íleo terminal.


Compactação fecal na ampola retal.


CORPO ESTRANHO INTRAGÁSTRICO

Presença de material heterogêneo no interior do estômago, com focos espontaneamente densos de permeio, medindo cerca de <> x <> x <> cm, apresentando íntimo contato com a parede do fundo gástrico. Esse achado pode estar relacionado à material de inclusão cirúrgica.


CHILAIDITI

Interposição temporária ou permanente do cólon ou intestino delgado no espaço hepatodiafragmático.


ÚLCERA GÁSTRICA

Estômago com espessamento parietal na região do antro e piloro, notando-se perfuração na porção anterior de sua parede nesta topografia, com extravasamento de contraste ingerido por via oral, para o interior da cavidade abdominal, ficando o contraste coletado entre o lobo esquerdo do fígado e a parede do estômago. Esse padrão é sugestivo de ulcera perfurada, associado à pneumoperitônio e moderada quantidade de líquido na cavidade abdominal.


MÁ ROTAÇÃO

Sinais de má-rotação intestinal, caracterizados por predominância do delgado no flanco direito, do cólon à esquerda e por ausência do arco duodenal.


HEMATOMA PERIDUODENAL

Material espontaneamente hiperdenso circunscrevendo a terceira porção do duodeno, estendendo-se às adjacências do processo uncinado do pâncreas, possivelmente relacionado a hematoma.


HEMANGIOMA GÁSTRICO

Formação expansiva de contornos lobulados acometendo as paredes do fundo, corpo e antro gástrico, principalmente junto a pequena curvatura, com preservação da camada mucosa. Tal formação se estende através do ligamento hepatogástrico, hilo hepático, ligamento falciforme, espaço porto-cava e flanco direito. Após injeção de contraste iodado observamos discreto realce além de um pequena área sugestiva de malformação vascular em seu aspecto superior. Observam-se algumas pequenas áreas de descontiniudade mucosa, principalmente na pequena curvatura, além de alguns flebólitos esparsos.


GIST CECAL

Formação expansiva de aspecto polipóide, com provável base de implantação na parede posterior do ceco, próximo ao nível da válvula ileocecal, medindo aproximadamente <> x <> x <> cm em seus maiores eixos.


GIST RETROPERITONEAL 

Formação expansiva lobulada, hipoatenuante com realce periférico ao meio de contraste, localizada na raiz do mesentério, anteriormente à bifurcação da aorta, medindo <> x <> x <> cm. Apresenta intimo contato com alças de intestino delgado, sem planos de clivagem, onde há aparente espessamento parietal. Inferiormente a esta há outra lesão com as mesmas características medindo <> x <> x <> cm, sem contato com alça. A hipótese de neoplasia estromal intestinal deve ser incluída nos diagnósticos diferenciais.


GIST GÁSTRICO

Formação nodular intramural, localizada na transição corpo/antro anterior do estômago, que apresenta impregnação periférica ao meio de contraste iodado com áreas centrais hipoatenuantes de necrose/liquefação, medindo <> x <> x <> cm.


Volumosa formação expansiva heterogênea, com necrose central, localizada na topografia do estomago, notadamente na parede anterior do antro e pequena curvatura, aparentemente mural exofítca. A formação determina deslocamento das alças e das estruturas vasculares adjacentes. Mede cerca de <> x <> x <> cm. O conjunto de achados favorece a hipótese de neoplasia gástrica primaria.


Volumosa formação expansiva sólida, com intenso realce pelo meio de contraste iodado, que margeia área de necrose/liquefação, localizada na cavidade menor dos epíplons, entre o corpo gástrico e o pâncreas, sem planos nítidos de clivagem com a terceira porção do duodeno e com a grande curvatura gástrica, deslocando inferiormente o cólon transverso, estendendo-se caudalmente à raíz do mesentério, e envolvendo parte do trajeto da artéria mesentérica superior, que se encontra pérvia. A lesão estabelece também contato em ao menos 180 graus com a veia mesentérica superior. Tal formação mede 10,6 x 9,6 x 8,2 cm e é compatível como lesão neoplásica primária.


TUBERCULOSE INTESTINAL

Espessamento parietal estenosante do ílleo distal, estendendo-se por cerca de <> cm, determinando distensão por suboclusão das alças ileais a montante. O conjunto dos achados acima mencionados sugere a possibilidade de processo inflamatório de natureza granulomatosa entre os diagnósticos diferenciais, em correlação com dados clínicos.


GECA

Maior acúmulo de líquido, de forma parcial em alças ileais, na altura do mesogástrio e flanco esquerdo, sem sinais de distensão significativa, de natureza indeterminada, devendo ser considerada a possibilidade de enterite, apenas na dependência de estreita correlação com dados clínicos.


ILEITE

Acentuado espessamento parietal de segmento distal do íleo, determinando redução luminal, estendendo-se por cerca de <> cm, distando cerca de <> cm da válvula iliocecal. Associa-se densificação da gordura mesentérica adjacente com ingurgitamento de vasos e linfonodomegalias regionais, medindo até <> cm no menor eixo.


CROHN ESTENOSANTE

Múltiplas áreas de estenoses salteadas associadas a realce parietal comprometendo desde a transição jejunoileal até o ceco, com importante distensão de alguns segmentos ileais, com espessamento e hiper-realce parietal. Trajeto fistuloso se estendendo à pele na região infra-umbilical, com pequeno acúmulo líquido e espessura de <> cm.


Distensão de extenso segmento de alça jejunal, com algumas áreas de espessamento parietal desde a fossa ilíaca até hipocôndrio esquerdos, com duas áreas de estenoses sequenciais, uma na fossa ilíaca esquerda e outro no mesogástrio (associadas a realce parietal), apresentando linfonodomegalias adjacentes, bem como densificação da gordura mesentérica. Há passagem do contraste para os segmentos à jusante. Considerar inicialmente a possibilidade de doença inflamatória intestinal (Crohn), não se afastando outras possibilidades


CROHN FISTULIZANTE

Fístula complexa no quadrante inferior direito envolvendo alça de jejuno, íleo terminal, apêndice e cólon sigmóide, que aparecem amarrados em uma configuração em forma de estrela. Alterações inflamatórias associadas, incluindo espessamento da parede intestinal, hiperrealce e estenose, sugerem doença ativa.

Linfonodos mesentéricos reativos adjacentes.

Vasa recta proeminente (sinal do pente), sugerindo doença ativa.

Existem locais adicionais de espessamento da parede intestinal/estreitamento luminal intercalada por segmentos de dilatação relacionadas a lesões de salto.

Sinal do alvo sutil devido à inflamação da parede intestinal, com hiperrealce das camadas interna e externa.

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Espessamento parietal regular envolvendo o íleo terminal e válvula ileocecal, intercalada com algumas áreas de parede normal, em uma extensão aproximada de 13,0 cm.

Discreta irregularidade no aspecto posterior e superior do íleo terminal, distando cerca de 2,4 cm da válvula íleo cecal, não se afastando pequeno trajeto fistuloso em fundo cego.

Discreto ingurgitamento de vasos mesentéricos adjacentes ao segmento de alça supracitado, bem como obliteração da gordura adjacente.

Linfonodos proeminentes no mesentério, notadamente na fossa ilíaca direita, não ultrapassando 0,6 cm, inespecíficos, provavelmente reacionais.

Demais segmentos de alças de delgado, a câmara gástrica em alças cólicas, exibindo espessura preservada, calibre e realce habituais

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Agrupamento e aglomeração de segmentos de alças ileais bem como de segmento do cólon transverso proximal ao longo da fossa ilíaca e escavação pélvica, que exibem espessamento parietal com edema da submucosa, notadamente no íleo terminal, próximo à válvula íleocecal, associado a obliteração da gordura adjacente.

Aparentes trajetos fistulosos complexos entre os segmentos de alças intestinais supracitados bem comO em direção ao peritônio anterior da escavação pélvica à direita, junto da musculatura da parede, associada a pequena coleção, medindo cerca de 1,4 x 1,6 x 1,5 cm (volume estimado: 1,7 cm³).

Distensão líquida de segmentos de alças ileais distais na escavação pélvica, a montante a alça ileal de maior espessamento parietal supracitada.


COLITE CRÔNICA

Discreto espessamento parietal do segmento distal do sigmóide e do reto, com hipertrofia da camada submucosa, aspecto que sugere colite crônica. Nota-se também proliferação da gordura pericólica, indicativo de cronicidade. Não há sinais inflamatórios agudos.


DIVERTICULOS

Divertículos em alças cólicas sem sinais inflamatórios adjacentes.


DIVERTICULITE

Divertículos em alças cólicas, destacando-se um deles proeminente no terço proximal do sigmóide, associada a tênue infiltração da gordura adjacente e espessamento mesossigmoide, achados estes que podem estar relacionados a processo inflamatório diverticular (diverticulite aguda), na dependência de estreita correlação com dados clínico .


Divertículos em alças cólicas, com redução do espessamento parietal do sigmóide, bem como da obliteração da gordura adjacente.


COLITE PSEUDOMEMBRANOSA

Importante espessamento parietal difuso do cólon, observando-se acentuado edema da camada submucosa, que em associação à história do paciente a possibilidade de colite pseudomembranosa deve ser considerada.


Espessamento parietal difuso do cólon com projeções da parede para o lúmen pelo edema da mucosa (sinal da impressão digital) e realce em alvo. Existe aprisionamento do contraste oral entre as dobras da mucosa edemaciada (sinal do acordeon). Destaca-se ainda densificação dos planos adiposos pericólicos.


VOLVO DO SIGMÓIDE

Acentuada dilatação intestinal predominantemente de alças cólicas salientando-se provável alça de sigmóide mais dilatada em forma de arco (“grão de café”) que pode corresponder a volvo.


Transição abrupta do calibre do cólon sigmóide no mesogástrio, onde se identifica torção da alça e do mesentério adjacente, determinando acentuada distensão gasosa dos segmentos cólicos à montante. Destaca-se também obliteração difusa da gordura do mesentério.


VOLVO GÁSTRICO COM PERFURAÇÃO

Silhueta cardiomediastinal anormal com aparente aumento da área cardíaca. Grande densidade dupla com lucencia central que se projeta sobre o contorno mediastinal. Associa-se opacidade com densidade de partes moles de limites imprecisos melhor visualizada na região retrocardíaca na incidência lateral. 


Massa intratorácica que desvia a carina com elevação dos brônquios fontes direito e esquerdo. Existe doença do espaço aéreo provavelmente relacionada a atelectasia.


Herniação do estômago e duodeno proximal através do hiato diafragmático. Existe torção intestinal próximo ao hiato, provavelmente relacionada ao estômago distal. Presença de pequenos bolsões de gás extraluminal. Estiramento e colapso duodenal. desvio para esquerda das estruturas medianas no abdominal superior com estiramento das artérias hepática e esplênica. Não há obstrução luminal. Borramento mesentérico regional do abdome superior com fluido ao longo dos espaços subfrênicos.


TIFLITE

Espessamento parietal concêntrico do íleo distal, ceco e metade proximal do cólon ascendente, com redução luminal significativa, sem determinar obstrução do transito intestinal, associado a discreta densificação dos planos adiposos adjacentes. Os achados não são específicos, mas deve-se considerar entre as principais hipóteses as possibilidades de colite neutropênica (tiflite) ou comprometimento secundário da doença de base (linfoma).


APENDICITE AGUDA DISCRETA / DUVIDOSA

Apêndice cecal com dimensões limítrofes, sem sinais de infiltração da gordura adjacente, achado este que deverá ser valorizado na dependência de estreita correlação com dados clínicos.


Apêndice cecal com dimensões nos limites superiores da normalidade (0,7 cm), exibindo discreto espessamento parietal, com pequeno acúmulo de líquido na sua porção mais distal. Identificam-se também múltiplos apendicolitos no interior.

Não há sinais de densificação da gordura adjacente ao apêndice cecal, bem como de líquido livre, coleções líquidas ou de pneumoperitônio. Não há sinais de distensão de alças intestinais.

Conclusão: Apêndice cecal com dimensões nos limites superiores da normalidade, exibindo apendicolitos no interior, discreto espessamento parietal difuso, com pequeno acúmulo de líquido na sua porção mais distal, sem sinais de densificação da gordura adjacente. Esse achado é inespecífico, devendo ser valorizado apenas na dependência de estreita correlação com dados clínicos e laboratoriais.


APENDICITE COMPLICADA /PERFURADA

Coleção líquido-gasosa de limites parcialmente definidos localizada junto ao plano peritoneal posterior na fossa ilíaca direita, póstero-medialmente ao ceco, na topografia da base do apêndice cecal, medindo cerca de 5,0 x 4,5 x 5,0 cm nos maiores eixos, com volume estimado em cerca de 60 ml. O apêndice é identificado apenas em seus terços médio e distal. Observa-se intensa obliteração da gordura do mesoapêndice e pericecal, bem como espessamento parietal segmentar envolvendo o íleo terminal e ceco.

Conclusão: Coleção líquido-gasosa na topografia da base do apêndice cecal, o qual não é totalmente individualizado. Associa-se obliteração intensa da gordura do mesoapêndice e pericecal, bem como espessamento segmentar do íleo e ceco, e ainda do teto vesical de aspecto reacional. Os achados mencionados sugerem a hipótese de processo inflamatório agudo do apêndice complicado.


Apêndice cecal em situação retrocecal na fossa ilíaca direita, com dimensões aumentadas (1,3 cm), exibindo discreto espessamento parietal, associado a importante infiltração da gordura adjacente, e pequena quantidade líquido na goteira parieto cólica.

Identifica-se ainda discreta irregularidade extremidade distal do apêndice, associada pequena coleção, de limites imprecisos, medindo cerca de 2,1 x 2,2 cm.

Espessamento difuso do ceco e cólon ascendente, associada a edema da submucosa, provavelmente relacionada a alteração inflamatória adjacente.

Linfonodos discretamente proeminentes no mesentério da fossa ilíaca direita medindo cerca até 0,6 cm, provavelmente reacionais.

Conclusão: Apêndice cecal em situação retrocecal na fossa ilíaca direita, com dimensões aumentadas, associado a importante infiltração da gordura adjacente, bem como pequena coleção líquida junto a sua extremidade distal, achados estes provavelmente relacionados a apendicite aguda complicada na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais. Espessamento parietal regular do ceco e cólon ascendente, associada a edema da submucosa, provavelmente relacionada a alteração inflamatória adjacente.


TUMOR ESOFÁGICO

Importante espessamento parietal concêntrico acometendo o terço superior do esôfago intratorácico, estendendo-se por cerca de 9,5 cm de comprimento. A lesão se caracteriza por hiperintensidade de sinal em T1 e T2, exibindo áreas de restrição à difusão da água e intenso realce após a administração do agente paramagnético, sugerindo lesão de natureza neoplásica.

Identifica-se ampla solução de continuidade da lesão com a traqueia, caracterizando fístula traqueoesofágica.

Linfonodomegalias mediastinais, destacando-se a maior na cadeia paratraqueal superior esquerda, medindo cerca de 2,8 cm no menor eixo axial, exibindo áreas de restrição à difusão da água e realce após o uso do contraste, além de componente necrótico central, inferindo envolvimento neoplásico.


TUMOR GÁSTRICO

Espessamento parietal concêntrico do antro e parte do corpo gástricos, com redução luminal e distensão gástrica a montante. Densificação do grande omento, sem nódulos definitivos, não sendo possível afastar a possibilidade de acometimento neoplásico.


Espessamento parietal difuso do corpo e antro gástricos. Associam-se linfonodos aumentados em número com realce heterogêneo ao meio de contraste iodado, alguns de dimensões também aumentadas, localizados no hilo hepático, ligamento hepatogástrico e peripancreáticos, o maior no hilo hepático medindo <> cm no menor eixo transverso.


Importante espessamento parietal concêntrico do estômago, com realce ao meio de contraste iodado, acometendo desde a transição esofagogástrica até a região do corpo, associado a extensa ulceração.


Linfonodomegalias peripancreáticas, junto a pequena curvatura gástrica, ligamento gastrohepático e no hilo hepático, medindo até 3,4 x 2,0 cm.


TU DE COLON

Espessamento parietal concêntrico do ângulo esplênico do cólon, determinando redução luminal, em um segmento de aproximadamente <> cm. Nota-se linfonodomegalia regional, com <> x <> cm.


Espessamento parietal concêntrico e segmentar do cólon ascendente, em seu terço inferior, com realce ao meio de contraste iodado e associado à densificação dos planos gordurosos adjacentes e linfonodos regionais aumentados em número.


Lesão estenosante / infiltrativa no cólon ascendente com extensão aproximada de <> cm. Observa-se espessamento mural segmentar no íleo distal.


Espessamento parietal irregular do cólon sigmóide promove obliteração de grande parte de sua luz, exibindo realce heterogêneo após a infusão do contraste endovenoso, delineando áreas hipodensas (necrose / liquefação), com extensão extramural, em seu aspecto superior, achado de natureza indeterminada, a possibilidade de processo neoplásico pode ser considerada no diagnóstico diferencial, na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais.


Espessamento mural irregular concentrico na transição do retossigmoide, com extensão estimada em <> cm, associados a pequenos linfonodos homogêneos subcentimétricos locorregionais.


Formação infiltrativa determinado espessamento mural irregular medindo 4,0 cm de extensão na extremidade cranial do cólon descendente, sem clara definição de infiltração / borramento dos planos gordurosos pericólicos.


TU RETO

Formação expansiva vegetante, estenosante, de morfologia polipódio, comprometendo a parede <> do reto <>, determinado acentuada redução luminal, por uma extensão estimada de cm, sendo que seu bordo inferior encontra-se a <> cm da borda anal.


Espessamento parietal concêntrico e estenosante do reto, distando cerca de <> cm da borda anal, com extensão aproximada de <> cm. Associa-se densificação da gordura mesorretal adjacente, bem como linfonodos mesorretais, medindo até <> cm no menor eixo, mais proeminentes na região lateral direita.


Espessamento excêntrico do reto médio/alto, com importante redução da sua luz, distando cerca de 9,5 cm da borda anal e se estendendo por cerca de 4,7 cm. Irregularidade nos contornos do reto (9-11h), com perda do sinal da serosa, sem sinais definitivos de invasão da gordura mesorretal.

Linfonodos mesorretais, adjacentes à lesão, um deles com contornos irregulares medindo 0,7 cm no menor eixo.

Notam-se outros pequenos linfonodos com manutenção de suas características habituais, medindo até 0,5 cm, não suspeitos para acometimento secundário.

Não há sinais de comprometimento do complexo esfincteriano.

ID Espessamento excêntrico no reto médio/alto, de provável natureza neoplásica, e com pelo menos um linfonodo suspeito para acometimento secundário.


Espessamento parietal circunferencial e estenosante do reto baixo, desde a borda anal, com extensão cranial por cerca de 6,0 cm, apresentando impregnação ao gadolínio. Há sinais de descontinuidade da camada muscular própria do reto na região lateral esquerda (3-6 h) e irregularidade da gordura adjacente, sugerindo invasão da gordura mesorretal. Nota-se ainda íntimo contato da lesão com o músculo elevador do ânus homolateral. A distância mínima à fáscia mesorretal é de 1,5 cm às 3h no plano axial.

Associam-se pelo menos 6 linfonodos mesorretais com sinal homogêneo, medindo até 0,7 cm no menor eixo transverso.

Linfonodomegalias nas cadeias mesentérica inferior e obturatória, com baixo sinal em T2 e medindo 1,2 cm no menor eixo axial.

OPINIÃO: Espessamento parietal estenosante do reto baixo, de provável etiologia neoplásica primária. Associam-se linfonodos mesorretais e mesentéricos inferiores e na cadeia obturatória interna esquerda.


TU RETO POS RTX

O tumor tratado (não mostra fibrose – TRG5 / mostra menos que 25% de fibrose, com predomínio do sinal do tumor – TRG4 / mostra 50% de tumor e 50% de fibrose – TRG3 / mostra mais que 75% de fibrose, com mínimo sinal de tumor – TRG2 / mostra somente sinal baixo de fibrose, sem sinal intermediário de tumor – TRG1). 


Foco residual de espessamento parietal do reto baixo cerca de 1,0 cm acima da borda interna do canal anal, no plano entre 11 horas e 1 hora, com extensão longitudinal de 20 mm, diâmetro transversal de 19 mm e espessura máxima de 11,8 mm. Este espessamento apresenta área predominante de fibrose, observando-se apenas questionáveis milimétricos focos de restrição à difusão, caracterizado grau de regressão tumoral (TRG) 3, próxima a completa. Ausência de extensão extramural, de comprometimento venoso no plano mesorretal. 

Dois linfonodos no plano adiposo mesorreal, não se podendo desconsiderar a possibilidade de implante secundário, medindo 7 x 8 mm justaposto ao folheto lateral esquerdo da fáscia mesorretal (plano de 2 horas do eixo horário) e outro de 8 x 4 mm à direita (plano de 7 horas do eixo horário).

Complexo muscular puborretal preservado. Lipossubstituição focal das fibras do esfíncter interno em seu terço superior, no plano entre 11 horas e 2 horas, em uma extensão longitudinal estimada de 17 mm. Fibras do esfíncter externo preservadas.

Tórus uterino, fórnices vaginais anterior e posterior conservados.

Septo retovaginal e ligamentos uterossacros anatômicos.

Fáscia pré-sacral e espaço retroretal de características habituais.


MUCOCELE DO APENDICE

Na região anexial direita há formação cística, de paredes finas, conteúdo homogêneo, apresentando alguns focos parietais de calcificação, sem realce após injeção do meio de contraste, medindo <> x <> x <> cm. Tal formação exibe íntimo contato com a base do apêndice, e também encontra-se adjacente ao ovário direito. Formação cística na região anexial direita, admitindo como principais diagnósticos diferenciais o de mucocele do apêndice, ou mesmo cisto ovariano/para-ovariano direito.


Formação cística de morfologia alongada, levemente lobulada junto à parede posterior do ceco, com finas calcificações parietais, medindo 3,5 cm, devendo representar mucocele do apêndice.


LIPOMA DUODENAL

Formação intraluminal localizada na quarta porção do duodeno, com atenuação de gordura, que deve corresponder a lipoma.


DIVERTICULO DUODENAL

Destaca-se imagem com formação de nível hidroaéreo inferior a cabeça do pâncreas e medial a segunda porção do duodeno, medindo <> x <> x <> cm, que pode corresponder a divertículo duodenal.


ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO ADERENCIAL

Transição abrupta de calibre em alça de delgado na linha média da região mesogástrica, associada à distensão de segmentos de alças jejunais, duodeno e câmara gástrica, com contéudo liquido, por vezes formando nível hidroaéreo, associado a ingurgitamento dos vasos e densificação da gordura mesentérica, sugerindo a possibilidade de abdômen obstrutivo de provável natureza aderencial.


Moderada distensão líquida gasosa da câmara gástrica e de alças intestinais delgadas, com formação de níveis hidroaéreos, evidenciada até íleo distal, região da fossa ilíaca direita, onde se observa área de afilamento abrupto, não sendo possível afastar processo suboclusivo (brida?)


INTUSSUSCEPÇÃO

Extensa dilatação de alças intestinais delgadas, inclusive com formação de níveis hidoaéreos consequente a sinal do "pseudorim" ao nível do flanco / fossa ilíaca direita com formação expansiva com atenuação de partes (complexo intussuscepto-intussuscepiente) com centro adiposo em continuidade com a gordura mesentérica em topografia ileocólica.


Espessamento parietal concêntrico do íleo dista, ceco e mato próxima do cólon ascendente, com redução luminal associado a densificação dos planos adiposos e pequena quantidade de líquido livre adjacente. Associado a estes achados, nota-se invaginação do íleo distal para o interior do ceco / cólon ascendente, com sinais de pneumatose intestinal, associado a discreta densificação liquida de alças de delgado, nã obstrutivo.


POLIPOSE

Múltiplas formações polipóides que se projetam na luz do duodeno, alças de delgado, bem como nas alças cólicas, que apresentam realce após a administração intravenosa do meio de contraste iodado.


DEISCENCIA DE ANASTOMOSE

Sinais de retossigmoidectomia parcial, com deiscência da anastomose na parede posterior, com extravasamento do contraste formando pequena coleção medindo 3,6 x 2,2 x 2,8 cm, e pequeno pneumoperitôneo adjacente.


LINFANGIOMA/CISTO DE DUPLICACAO

Formação cística de paredes finas com finos septos internos, de localização retroperitoneal entre a cabeça pancreática, hepatocolédoco, duodeno e a veia cava inferior, determinando deslocamento das estruturas adjacentes, porém sem sinais de invasão, medindo 5,5 x 3,5 x 4,8 cm em seus maiores eixos.


FISTULA PERIANAL

Trajeto fistuloso transesfinctérico descendente, de morfologia em ferradura, acomentendo o espaço interesfinctérico posterior mediano com extensão lateral direita e esquerda (posição de 5 a 9 horas), transecção do esfíncter externo na posição de 6 horas, em continuidade com coleção organizada de paredes regulares na fossa isquianal direita (3,0 x 1,6 x 1,2 cm - volume de 3,0 ml) e oríficio externo de drenagem na margem direita do sulco interglúteo.


Fistula transesfincteriana às <> horas, cursando com coleção interesfincteriana em "ferradura" entre <> e <> horas, medindo cerca de <> cm e trajeto descendente pela fossa isquioanal <> com abertura na região glútea <>, lateralmente ao sulco interglúteo.


Fístula anal transesfincteriana complexa, infraelevatória, com orifício às 5/6h, associado a componente heterogêneo que caminha inferiormente para a linha interglútea à esquerda, através de coleção alongada de paredes espessadas com impregnação pelo contraste endovenoso e restrição à difusão, sugerindo abscesso, com espessura de até 2 cm.


CIRURGIA DE WHIPPLE

Sinais de duodenopancreatectomia parcial e gastrectomia parcial caracterizados por não identificação do antro gástrico, cabeça e processo uncinado do pâncreas e alças duodenais. Aparente alça jejunal exclusa ocupando a fossa da vesícula biliar com anastomose bilio-digestiva.


DIVERTICULO DUODENAL INTRAMURAL

Estrutura intraluminal contendo contraste entérico, com terminação cega, que atravessa o bulbo duodenal até o terço médio do duodeno. Não há obstrução intestinal e o contraste entérico transitou até o ceco.